Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. psicanal ; 24(2): 289-309, 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-912780

RESUMO

Um olhar sobre a evolução da psicanálise revela que o corpo sempre foi central para o funcionamento e para o desenvolvimento da mente. A histeria e sua característica definidora, a conversão, são sensíveis às correntes culturais e, em lugares como o Irã, a gama limitada de opções sociais e interpessoais para as mulheres torna tal solução autoplástica ainda possível. Este artigo foca o tratamento psicanalítico de uma jovem mulher iraniana que apresenta conversão histérica e mutismo seletivo. A paciente apresenta-se em uma cadeira de rodas e muda, após um coma prolongado que se sucedeu a uma dramática rejeição por parte um parceiro amoroso. A sua apresentação trouxe à mente ideias de depressão essencial e de narcisismo negativo. O tratamento foi adaptado a partir da Escola Psicossomática de Paris, sendo conduzido por uma psicoterapeuta treinada em psicodinâmica no Irã, supervisionada nos Estados Unidos por uma psicanalista de origens iranianas. No decurso das primeiras dez sessões, a paciente voltou a falar e a se movimentar. O processamento mental da transferência foi encorajado e, até a vigésima terceira sessão, a paciente caminhava. Abordamos a paciente como uma feminista não declarada, cujos sintomas imitavam modos culturalmente aceitáveis de expressar a sua angústia. O nosso objetivo foi recuperar a linguagem perdida que pudesse conectar-lhe a mente ao corpo(AU)


A glance at the evolution of psychoanalysis reveals body to have always been central to the function and development of the mind. Hysteria, and its defining characteristic conversion are responsive to cultural currents and in places like Iran, the limited range of social and interpersonal options for women make such an autoplastic solution still likely. This article details psychoanalytic treatment of a young woman presenting with hysterical conversion and selective mutism in Iran. The patient, who was wheelchair-bound and mute presented after an extended coma following a dramatic rejection by a romantic partner. Her presentation brought to mind notions of essential depression and negative narcissism. Treatment was adapted from the Paris Psychosomatic School and was carried out by a psychodynamically trained female psychotherapist in Iran, supervised by an Iranian- born female psychoanalyst in the United States. Within the first 10 sessions, the patient regained speech and movement. Mentally processing the transference was encouraged and by session-23, the patient walked. We approached the patient as a closet feminist, one whose symptoms mimicked culturally acceptable ways of expressing her distress. Our aim was to recover the lost language that could connect her mind and body(AU)


El cuerpo petrificado: un caso de conversión histérica y mutismo selectivo Una revisión de la evolución del psicoanálisis revela que, para esta teoría, el cuerpo siempre fue central para el funcionamiento y para el desarrollo de la mente. La histeria y su conversión característica y definidora son sensibles a las corrientes culturales y, en lugares como Irán, la gama limitada de opciones sociales e interpersonales para las mujeres hace que aún sea posible dicha solución autoplástica. Este artículo se centra en el tratamiento psicoanalítico de una joven mujer iraní que presentaba conversión histérica y mutismo selectivo. La paciente, en una silla de ruedas y muda, se presentó tras un coma prolongado que sobrevino después del rechazo dramático dirigido a la joven por una pareja amorosa. Su presentación puso sobre el tapete nociones de depresión esencial y de narcisismo negativo. El tratamiento se adaptó de acuerdo a los preceptos de la Escuela Psicosomática de París y lo condujo una psicoterapeuta en psicodinámica en Irán, supervisionada en Estados Unidos por una psicoanalista de origen iraní. En el transcurso de las primeras diez sesiones, la paciente volvió a hablar y a moverse. Se estimuló el procesamiento mental de la transferencia y en la vigésimo tercera sesión la paciente caminaba. Abordamos a la paciente como una feminista no declarada cuyos síntomas imitaban modos culturalmente aceptables de expresar su angustia. Nuestro objetivo fue recuperar el lenguaje perdido que pudiera conectar su mente al cuerpo(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Transtorno Conversivo , Mutismo , Terapia Psicanalítica , Transtornos Mentais/terapia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...